sábado, 30 de julho de 2011

A MEMÓRIA VIVA DE PARAIBANO.

Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, (História oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da história também acaba apresentando costumes e modismos, o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado(fonte:Wikipedia).
Em relação a história de Paraibano (57 anos) no Maranhão, apesar de está chegando quase a "terceira idade" o município até hoje, ainda não teve um estudo profundo que conseguisse tirar dúvidas a respeito de sua origem. Há ainda muitas informações desencontradas. Dados registrados por algumas instituições governamentais como o IBGE,  carece de um estudo especial de pesquisa. As pessoas que conviveram com a história de Paraibano, aos poucos estão nos deixando, empobrecendo ainda mais os registros de informações do  nosso antepassado, e  vai desmoronando junto com  as paredes do "sobrado"... A história oficial existente, não contempla todos os heróis pioneiros desta terra que já foi um "brejo" de farturas... Foi em busca dessas dúvidas históricas sobre Paraibano, que na terça-feira 26/07, estive com a Dra. Elisa Brito Neves, (procuradora de justiça aposentada do estado do Maranhão) e neta do fundador de Paraibano, Antonio de Brito Lira. Conversamos durante mais de  3 horas, sob uma mangueira no quintal da sua casa. O objetivo dessa conversa foi para saber, sobre o livro que Dra. Elisa Brito, está escrevendo sobre a história de Paraibano e que vai surpreender muita gente. Intelectual e simples (aprendí nas minhas experiências jornalísticas, que as pessoas mais inteligentes são as mais simples...) Dra. Elisa, revelou alguns tópicos do livro e disse que a entrevista só daria quando estivesse próximo do lançamento, que será em Paraibano. O único empecilho até o momento é  a busca de um patrocinador para a publicação do livro. O motivo? Não é desejo da escritora, vender o livro e sim distribuí-lo gratuitamente para quem se interessar e para orgãos públicos, como bibliotecas e escolas, etc. Na conversa relacionei alguns tópicos, para que Dra. Elisa, desse uma prévia e listei-os em: 1º: As várias histórias de Paraibano. 2º- A família Brito desde o avô Antonio (o fundador), seu pai Guilhermino Brito e sobre seu irmão Zuzão. 3º: Sobre Elisa Brito. 4º: A difícil emancipação de Paraibano. 5º: Dona Noca (1ª prefeita do Brasil) e Theoplistes Teixeira de Carvalho Cunha e as tentativas de desestabilização do progresso de Paraibano. 6º; A história do plágio no Hino de Paraibano. 7º Qual o objetivo do livro.
Dra. Eliza Brito, respondeu a todos os tópicos e revelou detalhes sobre suas pesquisas e principalmente as suas memórias, vividas todos esses anos, junto ao desenvolvimento do município. A conversa teve passagens engraçadas da história de Paraibano, momentos delicados como ao falar do seu irmão Zuza, da surpresa ao descobrí que o município de Paraibano foi emancipado também através de bilhetes e do sumiço do projeto do mapa territorial de Paraibano que contemplava ao município mais fronteira, da articulação política de seu pai para conseguir a autonomia da cidade em tempo recorde, etc. Nos momentos de descontrações, Dra. Elisa falou  da sua admiração pelo meu trabalho e a vontade que teve em me enviar suas poesias para que eu as avaliasse e revelou que guarda em sua bíblia um desenho da igreja matriz, que eu fiz quando ainda era criança. Conversamos ainda sobre o poeta piauiense Da Costa e Silva e a sua luta ecológica sobre o rio Parnaíba e das nossas carreiras no jornalismo. Sim. Dra. Elisa, foi revisora do jornal Correio Brasiliense. Mas todos esses detalhes vocês saberão em outra reportagem que estou redigindo. Aguardem.

Nenhum comentário: