terça-feira, 23 de agosto de 2011

Escolas de Paraibano realizam ações unificadas de combate ao trabalho escravo


Júlia Maria coordenadora do
"Trabalho Escravo Nem Pensar" em Paraibano
Hoje, dia 23 de agosto, estou em Floriano-PI, onde vim com a esposa (que já teve o baby, Enzo Antony, que nasceu onten pela manhã com 4 quilos), e cá estou em uma Lan House para noticiar o episódio da minha amiga Júlia sobre o projeto que ela e as professoras fazem no município. Como a internet nos auxilia nisso e reproduzo aquí a matéria do meu amigo Lucas Santana de São João dos Patos:
Hoje, dia 22 de agosto, em Paraibano, acontecerá a tarde cultural de combate ao trabalho escravo contemporâneo, como encerramento do projeto "Professores na luta contra trabalho escravo”, em parceria com o “Escravo, nem pensar!”
A abolição da escravatura completou 123 anos. Apesar disso, de 2003 até o primeiro semestre deste ano foram libertados mais de 42 mil trabalhadores da escravidão. Como forma de combater a escravidão rural que acontece nos dias de hoje, professoras e professores em Paraibano estão discutindo o assunto no projeto "Professores na luta contra trabalho escravo".
Na segunda-feira, dia 22, a partir das 16h, acontecerá a tarde cultural de encerramento do projeto na escola Zélia Cruz, com a apresentação de palestra, encenação teatral, e exposição dos cordéis produzidos pelos estudantes, entre outras atividades. Com o objetivo de alertar e conscientizar a população, uma equipe de professoras e professores de Paraibano apresentou uma peça teatral sobre o trabalho escravo contemporâneo em diversas escolas, discutindo um tema tão importante de forma lúdica e envolvente. A partir dessas apresentações, os alunos e alunas produziram cordéis que serão publicados em uma cartilha, com o apoio da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Ao todo estão em andamento quinze projetos de prevenção ao trabalho escravo rural, espalhados por doze municípios de seis estados do Brasil – Mato Grosso, Tocantins, Pará, Bahia, Maranhão e Piauí. Eles são apoiados pelo programa de educação para prevenção e conscientização sobre trabalho escravo “Escravo, nem pensar!”, coordenado pela ONG Repórter Brasil.
Essas iniciativas recebem recursos financeiros e apoio pedagógico para colocarem em prática, ao longo ano, ações que mobilizam alunos e comunidade e ampliam o conhecimento sobre a exploração de trabalho escravo no campo e outros temas relacionados, como trabalho infantil. Desde 2007, a ONG Repórter Brasil já apoiou financeiramente 50 projetos e essas ações têm sido fundamentais para fortalecer a rede de luta contra o trabalho escravo nos municípios.
Programa “Escravo, nem pensar!”
O programa “Escravo, nem pensar!”, realizado pela ONG Repórter Brasil em parceria com a Comissão Pastoral da Terra, tem como objetivo diminuir, por meio da educação e da criação de redes de prevenção, o número de trabalhadores das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste aliciados para o trabalho escravo na fronteira agrícola, e conscientizar a população de locais onde há incidência desse crime. Para isso, forma professores e líderes populares para atuarem na prevenção ao trabalho escravo nos municípios com alto índice de aliciamento ou de ocorrência desse crime. A partir do curso, os participantes são estimulados a multiplicar, na sala de aula e nas comunidades, as informações sobre esse tipo de violação dos direitos humanos.Mais de duas mil pessoas já participaram das formações desde 2004, em 43 municípios, de seis Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste.
Lasan- direto de Floriano-PI via Lan House  através do Blog do companheiro Lucas Santanateclucas@hotmail.com

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