sábado, 1 de dezembro de 2012

VERGONHA NACIONAL

A vinda da Presidenta Dilma Rousseff para visitar "OBRAS"  de Roseana, com certeza não terá agenda para uma visitinha às escolas do Maranhão, em especial ao Colégio Aquiles Lisboa em São Domingos do Azeitão, considerada pelo Enem a pior escola do Brasil. Como a educação no país tá descendo ladeira abaixo e foi considerada há uma semana a penúltima pior educação do mundo, a Presidenta, logo logo fez a lição de casa e destinou 100% dos royaltis do Pré-Sal para ser investido na educação.O problema que de pré e sal, a coisa tá salgada e pode derreter nas águas da corrupção tupiniquim. Roseana Sarney e Pedro Fernandes (secretário estadual de educação) tem uma ótima oportunidade para mostrar à Dilma  a situação  caótica da educação no Estado, que já foi o berço de grandes escritores e poetas, assim como tenta o seu pai José Sarney.AH! A pr´pósito a escola referida do Maranhão fica na nossa região, alô Regional de Educação em São João dos Patos!!! No ranking do Enem das escolas maranhenses melhor colocadas, não tem nenhuma de Paraibano. Colinas aparece em 99º lugar, seguida de S.J. dos Patos, Mirador, Novaa Iorque e Buriti Bravo, o ranking publico semana que vem. Abaixo matéria do maior jornal do Brasil sobre a escola em S. Domingos do Azeitão, que me faz lembrar da estória de Joãozinho e Maria, quando a bruxa queimando-se,  pedia socorro:"Ááágua , meus netinhos"... e as crianças respondiam:-"Azeite vovozinha!"... É a nossa educação sendo queimada como nas estórias de "trancoso".
VERGONHA
Folha de S.Paulo  26/11/2012
Pior escola do Enem diz que falta de professores e 'ressaca' justificam resultado
DANIELA ARAI E SÃO PAULO
"Eu chorei, a diretora chorou, todo mundo chorou", assim Carina Gomes dos Santos, 16, descreveu a reação dos alunos e professores do Colégio Aquiles Lisboa, em São Domingos do Azeitão (MA), que obteve a pior nota no Enem 2011. A diretora do colégio, Leia Barbosa da Silva, atribui o mau desempenho à realidade socioeconômica local, ao descaso do Estado em relação à educação e à ressaca dos alunos no dia do exame. Entre os alunos, poucos têm condição de fazer um curso superior. Não há faculdade na cidade, e a opção mais próxima é um centro da Universidade Estadual do Maranhão que fica a 180 km da cidade.Além do perfil dos estudantes, problemas de falta de professores contribuíram para o resultado no Enem. A diretora diz que, no ano passado, os alunos permaneceram sem professor de química, filosofia e sociologia até junho. Neste ano, quatro dos professores concursados estão dando aulas em disciplinas nas quais não são formados. Destes, três vêm de outras cidades para lecionar.De acordo com a diretora, os alunos que prestaram o exame no ano passado não estavam em condições de fazer a prova. Ela conta que eles viajaram a São João dos Patos, a 140 km da cidade, para fazer o Enem e lá participaram de uma festa com música e bebida alcoólica. Leonardo Dina da Silva, 19, um dos alunos que prestou o Enem no ano passado, confirmou: "A maioria nem compareceu para a prova no primeiro dia porque estava de ressaca", lembra. "Estamos tristes porque essa nota não representa a realidade da nossa escola", afirma a diretora, que diz que o colégio é um dos mais organizadas do Estado, com biblioteca, laboratório de ciências e até ar condicionado. Em nota, a Secretaria de Educação do Maranhão informou que vem realizando investimentos para alavancar os índices educacionais do Estado.

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